Tempo Não é Dinheiro
A falta de tempo é um drama dos tempos modernos porque as pessoas vão deixando de pertencer a si mesmas transformando-se em escravas de compromissos diversos.
A velha máxima americana que diz que “Tempo é dinheiro” transformou-se num preconceito que dificulta a solução do problema da falta de tempo que aflige tantos seres humanos.
A realização do sonho da liberdade individual do ser humano deveria começar por aí: liberar-se da escravidão imposta por compromissos e pela má administração da vida.
Há muitos fatores que levam à perda de tempo; um é o principal: perde-se tempo quando não se pensa, quando se age mecânica e rotineiramente seguindo os pensamentos e idéias pensados por outras pessoas.
A função de pensar, entorpecida por preconceitos, crenças e idéias retrógradas, deve ser ativada em função de um grande objetivo que norteie a vida do ser humano nesta breve passagem pela Terra: evoluir e colaborar com os outros seres humanos neste sentido.
“O tempo é a essência oculta da vida”, escreveu certa vez o pensador González Pecotche; compreendê-lo e administrá-lo inteligentemente, livrando-se da tirania dos ponteiros do relógio, é uma tarefa cujos resultados são infinitamente superiores ao esforço empreendido.
Dizer que tempo é dinheiro é tão absurdo como imaginar que Deus seja um banqueiro.
A fuga do tempo existe para quem não consegue retê-lo e multiplicá-lo. Neste caso, os ponteiros do relógio representam uma tortura constante. Não há tempo suficiente para o cumprimento dos compromissos e obrigações. O tempo passa muito rápido e escraviza a pessoa que julga que ele seja dinheiro, e, como tal, sempre lhe falte.
Os dias que se sucedem monotonamente são noites mentais, pedaços de vida que se desprendem da pessoa deixando o saldo do vazio interior, a sensação de inutilidade, o esquecimento, o temor pela morte que caminha em sua direção a passos largos.
O tempo de vida do ser humano pode transcender a mensuração limitada das horas, dos dias e dos anos que se somam na trajetória definida entre o instante do nascimento e a transição para a morte. Esta ampliação do próprio tempo é uma conseqüência da ampliação da vida mental, a vida verdadeira do indivíduo. Nesta esfera, pode-se viver muito ou pouco, dependendo dos conhecimentos que se tenha.
Os tempos de evolução caracterizam-se pelo esforço continuado na busca do conhecimento e a conseqüente ampliação da consciência. Para aproveitar o tempo, conscientemente, é necessário aprender a pensar; a produzir soluções luminosas para os problemas individuais e coletivos que vive o homem de hoje.
Administrar bem o tempo significa acumulá-lo dentro de si; ser consciente daquilo que se viveu e ter um plano para a vida futura. Um domínio sobre si e um objetivo definido para a vida que se está vivendo; todos os atos e pensamentos imantados por um grande objetivo que abarque o aperfeiçoamento individual e coletivo da espécie humana. Significa encarar a vida como um grande campo experimental de aprendizado e realização.
Tempo é vida e pode ampliar-se indefinidamente independente do monótono movimento dos ponteiros do relógio.
Nagib Anderáos Neto
www.nagibanderaos.com.br
www.twitter.com/anderaosnagib
A velha máxima americana que diz que “Tempo é dinheiro” transformou-se num preconceito que dificulta a solução do problema da falta de tempo que aflige tantos seres humanos.
A realização do sonho da liberdade individual do ser humano deveria começar por aí: liberar-se da escravidão imposta por compromissos e pela má administração da vida.
Há muitos fatores que levam à perda de tempo; um é o principal: perde-se tempo quando não se pensa, quando se age mecânica e rotineiramente seguindo os pensamentos e idéias pensados por outras pessoas.
A função de pensar, entorpecida por preconceitos, crenças e idéias retrógradas, deve ser ativada em função de um grande objetivo que norteie a vida do ser humano nesta breve passagem pela Terra: evoluir e colaborar com os outros seres humanos neste sentido.
“O tempo é a essência oculta da vida”, escreveu certa vez o pensador González Pecotche; compreendê-lo e administrá-lo inteligentemente, livrando-se da tirania dos ponteiros do relógio, é uma tarefa cujos resultados são infinitamente superiores ao esforço empreendido.
Dizer que tempo é dinheiro é tão absurdo como imaginar que Deus seja um banqueiro.
A fuga do tempo existe para quem não consegue retê-lo e multiplicá-lo. Neste caso, os ponteiros do relógio representam uma tortura constante. Não há tempo suficiente para o cumprimento dos compromissos e obrigações. O tempo passa muito rápido e escraviza a pessoa que julga que ele seja dinheiro, e, como tal, sempre lhe falte.
Os dias que se sucedem monotonamente são noites mentais, pedaços de vida que se desprendem da pessoa deixando o saldo do vazio interior, a sensação de inutilidade, o esquecimento, o temor pela morte que caminha em sua direção a passos largos.
O tempo de vida do ser humano pode transcender a mensuração limitada das horas, dos dias e dos anos que se somam na trajetória definida entre o instante do nascimento e a transição para a morte. Esta ampliação do próprio tempo é uma conseqüência da ampliação da vida mental, a vida verdadeira do indivíduo. Nesta esfera, pode-se viver muito ou pouco, dependendo dos conhecimentos que se tenha.
Os tempos de evolução caracterizam-se pelo esforço continuado na busca do conhecimento e a conseqüente ampliação da consciência. Para aproveitar o tempo, conscientemente, é necessário aprender a pensar; a produzir soluções luminosas para os problemas individuais e coletivos que vive o homem de hoje.
Administrar bem o tempo significa acumulá-lo dentro de si; ser consciente daquilo que se viveu e ter um plano para a vida futura. Um domínio sobre si e um objetivo definido para a vida que se está vivendo; todos os atos e pensamentos imantados por um grande objetivo que abarque o aperfeiçoamento individual e coletivo da espécie humana. Significa encarar a vida como um grande campo experimental de aprendizado e realização.
Tempo é vida e pode ampliar-se indefinidamente independente do monótono movimento dos ponteiros do relógio.
Nagib Anderáos Neto
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