Inútil È A Guerra
INÚTIL É A GUERRA
No ensaio “O Elogio ao Ócio”, o pensador inglês Bertrand Russel evoca o ócio criativo, quer dizer, o lazer participativo antepondo-se ao lazer passivo. O ócio criativo seria um lazer ativo e estaria relacionado ao cultivo das artes, à inventiva, ao pensar filosófico, ao tempo empregue utilmente em atividades que não fossem exclusivamente destinadas à sobrevivência ou ao lucro; colaboraria com a humanização do indivíduo, com a liberação das cadeias invisíveis do materialismo absurdo que vem subjugando a humanidade com o efêmero e ilusório canto do poder e da ambição. Os indivíduos deixariam de ser persecutórios, seriam mais felizes, olhariam com menos desconfiança para os semelhantes, adquiririam a boa índole, desaparecendo, assim, o gosto pela guerra.
Seria este um sonho inatingível?
O pensar criativo é o que busca soluções para a convivência do ser humano consigo mesmo e com os seus semelhantes. Para a Logosofia, a vinculação metafísica do ser humano com Deus depende de sua vinculação com os outros seres humanos, seus irmãos. E este pensar pode estar intercalado às atividades do dia-a-dia, em nosso trabalho, nossa vida social, sem que nos isolemos do mundo e sem que vejamos aquele trabalho como um castigo, uma atividade inútil e sem esperança. Inútil é o ódio, inútil é a guerra, inútil é a destruição da juventude.
A mensagem de alento e esperança trazida pela Logosofia dirige-se, especialmente, para os jovens que recém ingressam na vida e se chocam com o horror dos erros e dos preconceitos que a velha humanidade da qual fazem parte lhes legou.
O poder criador da mente humana tem sido obstruído por ódios e preconceitos. E se queremos construir um mundo melhor, deveremos principiar por construir um homem melhor, começando por nós mesmos e por nossas crianças e jovens que são o vínculo que temos com a humanidade do futuro. Aprender a pensar, a se defender da tergiversação dos que querem a guerra. A velha humanidade que pretende transformar a juventude em bucha-de-canhão, ela sim deveria ir às linhas de frente para sucumbir em nome de seus inconfessáveis delírios de poder.
Inútil é a intolerância, o ódio e a guerra. Inútil é tudo o que separa os seres humanos. Inútil é a ignorância com sua mentirosa roupagem de justiça. São inúteis estes pensamentos monstruosos que se foram gerando nas mentes de cada ser humano e que agora exigem o sangue dos inocentes porque não se soube identificá-los e agora, crescidos, verdadeiras feras mentais, querem nos destruir.
É necessário aprender a pensar, a enxergar estes filhotes de fera que temos em nossas mentes e domesticá-los para que não sejamos vítimas de nossa própria ignorância e para não legar aos nossos descendentes um mundo obscurecido pelo ódio que não soubemos evitar.
Nagib Anderáos Neto
neto.nagib@gmail.com
www.nagibanderaos.com.br
No ensaio “O Elogio ao Ócio”, o pensador inglês Bertrand Russel evoca o ócio criativo, quer dizer, o lazer participativo antepondo-se ao lazer passivo. O ócio criativo seria um lazer ativo e estaria relacionado ao cultivo das artes, à inventiva, ao pensar filosófico, ao tempo empregue utilmente em atividades que não fossem exclusivamente destinadas à sobrevivência ou ao lucro; colaboraria com a humanização do indivíduo, com a liberação das cadeias invisíveis do materialismo absurdo que vem subjugando a humanidade com o efêmero e ilusório canto do poder e da ambição. Os indivíduos deixariam de ser persecutórios, seriam mais felizes, olhariam com menos desconfiança para os semelhantes, adquiririam a boa índole, desaparecendo, assim, o gosto pela guerra.
Seria este um sonho inatingível?
O pensar criativo é o que busca soluções para a convivência do ser humano consigo mesmo e com os seus semelhantes. Para a Logosofia, a vinculação metafísica do ser humano com Deus depende de sua vinculação com os outros seres humanos, seus irmãos. E este pensar pode estar intercalado às atividades do dia-a-dia, em nosso trabalho, nossa vida social, sem que nos isolemos do mundo e sem que vejamos aquele trabalho como um castigo, uma atividade inútil e sem esperança. Inútil é o ódio, inútil é a guerra, inútil é a destruição da juventude.
A mensagem de alento e esperança trazida pela Logosofia dirige-se, especialmente, para os jovens que recém ingressam na vida e se chocam com o horror dos erros e dos preconceitos que a velha humanidade da qual fazem parte lhes legou.
O poder criador da mente humana tem sido obstruído por ódios e preconceitos. E se queremos construir um mundo melhor, deveremos principiar por construir um homem melhor, começando por nós mesmos e por nossas crianças e jovens que são o vínculo que temos com a humanidade do futuro. Aprender a pensar, a se defender da tergiversação dos que querem a guerra. A velha humanidade que pretende transformar a juventude em bucha-de-canhão, ela sim deveria ir às linhas de frente para sucumbir em nome de seus inconfessáveis delírios de poder.
Inútil é a intolerância, o ódio e a guerra. Inútil é tudo o que separa os seres humanos. Inútil é a ignorância com sua mentirosa roupagem de justiça. São inúteis estes pensamentos monstruosos que se foram gerando nas mentes de cada ser humano e que agora exigem o sangue dos inocentes porque não se soube identificá-los e agora, crescidos, verdadeiras feras mentais, querem nos destruir.
É necessário aprender a pensar, a enxergar estes filhotes de fera que temos em nossas mentes e domesticá-los para que não sejamos vítimas de nossa própria ignorância e para não legar aos nossos descendentes um mundo obscurecido pelo ódio que não soubemos evitar.
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1 Comments:
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