Atenção e Inteligência
A cura da chamada doença da distração ou da desatenção não é tarefa simples e não depende da intervenção de médicos ou da ingestão de remédios.
A verdadeira causa dessa falha psicológica não será eliminada com o aconselhamento profissional de quem padece do mesmo mal e não sabe como combatê-lo em si mesmo. Essa é uma das contradições da pedagogia e da psicologia moderna: o instrutor ou o aconselhador pretende ajudar a outros no enfrentamento de dificuldades pessoais sem antes tê-las superado em sua vida.
A desatenção é uma propensão mental proveniente do ócio e das abstrações estéreis. A rotina e o automatismo mental tornaram o ser humano distraído e desatento.
Essa postura mental torna as pessoas ingênuas e inseguras; verdadeiros joguetes nas mãos de espertalhões. Talvez por isto, a cultura atual seja tão voltada para as distrações de todo gênero, para o ócio, a inatividade mental.
A atenção em tudo o que se faz sem o concurso da consciência individual se tornará inoperante. No entanto, a consciência anda tão inativa, escondida, deprimida. Num mundo onde grandes mentiras são tidas como verdades, a ampliação da área da consciência fica impossibilitada e a síndrome da distração alastra-se em proporções assustadoras.
Tempo é dinheiro. Ter é poder. Onde falta dinheiro, falta felicidade. Estas são algumas das inúmeras faces da Grande Mentira que comprou a alma humana para sacrificá-la como o diabo descrito por Goethe. O mecanismo da atenção deverá ser regido pela consciência e não por remédios, tratamentos ou por aconselhamento espiritual duvidoso.
O que significa ser inteligente?
A inteligência pressupõe o exercício de diversas funções mentais que podem se complementar em mútua colaboração: recordar, observar, refletir, pensar, julgar, raciocinar, imaginar, combinar. Para a Logosofia, a inteligência é a faculdade máxima e se resume no funcionamento harmônico das mencionadas para o bem e superação do indivíduo, o que, em geral, não acontece.
A cultura convencional que recebemos de nossos antepassados está voltada, quase que exclusivamente, para a utilização da memória e da imaginação. Nas escolas as crianças são massacradas com uma infinidade de informações que devem ser memorizadas em detrimento das outras funções. Essa memorização absurda será necessária para o vestibular que exigirá do jovem esse enciclopedismo inútil.
O entendimento não desenvolvido faz com que o indivíduo aceite, passiva e ingenuamente, versões absurdas sobre a realidade, fantasias de toda a índole que se opõem à verdade, acorrentando o espírito - potencialmente inteligente - no claustro de crenças absurdas. O desenvolvimento da inteligência exige o adestramento da observação, do juízo, da razão, do entendimento, do pensar. O ser humano não pode se transformar num papagaio repetidor de falas criadas por outros, nem num ser que vive a imaginar coisas que nunca realiza. A inteligência deve ser desenvolvida na realização das principais tarefas da vida: evoluir e colaborar com as outras pessoas nesse sentido.Ser inteligente implica ser humano, saber conviver com as pessoas, buscar e ir encontrando a felicidade através da vida.
A inteligência é um dom divino que todos recebemos ao nascer para este mundo e que poderá ser desenvolvida. Máquina alguma haverá de substituir essa capacidade cognoscitiva e criativa que todo o ser humano tem e que, aliada ao sentir, poderá levá-lo a condições cada vez mais humanas.
Para conhecer e se aproximar do Criador, é lógico e necessário que se conheça a parte da Criação que mais está ao nosso alcance, ou seja, nós mesmos, e que se experimente as alternativas evolutivas que nos foram concedidas através de um processo conscientemente realizado.
Ser mais inteligente significa ser mais humano; interessar-se pelo próprio futuro e o dos demais; estar atento a quanto ocorre na própria vida, no dia-a-dia, com o intuito de aperfeiçoar a conduta e facilitar a convivência com as outras pessoas.
Nagib Anderáos Neto
www.logosophy.net
A verdadeira causa dessa falha psicológica não será eliminada com o aconselhamento profissional de quem padece do mesmo mal e não sabe como combatê-lo em si mesmo. Essa é uma das contradições da pedagogia e da psicologia moderna: o instrutor ou o aconselhador pretende ajudar a outros no enfrentamento de dificuldades pessoais sem antes tê-las superado em sua vida.
A desatenção é uma propensão mental proveniente do ócio e das abstrações estéreis. A rotina e o automatismo mental tornaram o ser humano distraído e desatento.
Essa postura mental torna as pessoas ingênuas e inseguras; verdadeiros joguetes nas mãos de espertalhões. Talvez por isto, a cultura atual seja tão voltada para as distrações de todo gênero, para o ócio, a inatividade mental.
A atenção em tudo o que se faz sem o concurso da consciência individual se tornará inoperante. No entanto, a consciência anda tão inativa, escondida, deprimida. Num mundo onde grandes mentiras são tidas como verdades, a ampliação da área da consciência fica impossibilitada e a síndrome da distração alastra-se em proporções assustadoras.
Tempo é dinheiro. Ter é poder. Onde falta dinheiro, falta felicidade. Estas são algumas das inúmeras faces da Grande Mentira que comprou a alma humana para sacrificá-la como o diabo descrito por Goethe. O mecanismo da atenção deverá ser regido pela consciência e não por remédios, tratamentos ou por aconselhamento espiritual duvidoso.
O que significa ser inteligente?
A inteligência pressupõe o exercício de diversas funções mentais que podem se complementar em mútua colaboração: recordar, observar, refletir, pensar, julgar, raciocinar, imaginar, combinar. Para a Logosofia, a inteligência é a faculdade máxima e se resume no funcionamento harmônico das mencionadas para o bem e superação do indivíduo, o que, em geral, não acontece.
A cultura convencional que recebemos de nossos antepassados está voltada, quase que exclusivamente, para a utilização da memória e da imaginação. Nas escolas as crianças são massacradas com uma infinidade de informações que devem ser memorizadas em detrimento das outras funções. Essa memorização absurda será necessária para o vestibular que exigirá do jovem esse enciclopedismo inútil.
O entendimento não desenvolvido faz com que o indivíduo aceite, passiva e ingenuamente, versões absurdas sobre a realidade, fantasias de toda a índole que se opõem à verdade, acorrentando o espírito - potencialmente inteligente - no claustro de crenças absurdas. O desenvolvimento da inteligência exige o adestramento da observação, do juízo, da razão, do entendimento, do pensar. O ser humano não pode se transformar num papagaio repetidor de falas criadas por outros, nem num ser que vive a imaginar coisas que nunca realiza. A inteligência deve ser desenvolvida na realização das principais tarefas da vida: evoluir e colaborar com as outras pessoas nesse sentido.Ser inteligente implica ser humano, saber conviver com as pessoas, buscar e ir encontrando a felicidade através da vida.
A inteligência é um dom divino que todos recebemos ao nascer para este mundo e que poderá ser desenvolvida. Máquina alguma haverá de substituir essa capacidade cognoscitiva e criativa que todo o ser humano tem e que, aliada ao sentir, poderá levá-lo a condições cada vez mais humanas.
Para conhecer e se aproximar do Criador, é lógico e necessário que se conheça a parte da Criação que mais está ao nosso alcance, ou seja, nós mesmos, e que se experimente as alternativas evolutivas que nos foram concedidas através de um processo conscientemente realizado.
Ser mais inteligente significa ser mais humano; interessar-se pelo próprio futuro e o dos demais; estar atento a quanto ocorre na própria vida, no dia-a-dia, com o intuito de aperfeiçoar a conduta e facilitar a convivência com as outras pessoas.
Nagib Anderáos Neto
www.logosophy.net
Labels: Atenção, Consciência, Desatenção, Evolução Consciente, Inteligência, Logosofia, Mentira, Verdade
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