Tuesday, January 29, 2008

A Alegria Traz A Vida

Para a Logosofia, uma das formas de se ampliar a própria vida é unir a alegria que se sente à alegria sentida por nossos semelhantes; unir os esforços para que as vidas interligadas se transformem numa vida muito grande, gigantesca.

E como tornar a própria vida mais alegre? Como fazer para que a alegria não seja passageira?

Se o desgosto e a tristeza trazem a depressão, a alegria traz a vida, ou melhor, a alegria é vida, como afirmou certa vez González Pecotche, o criador da Logosofia. Não a alegria efêmera, mas a que surge da consciência, que enche de vida e que não se manifesta só no rosto, como a que proporciona fugazes momentos de prazer; refiro-me à alegria que, qual uma tocha, surge da consciência ao experimentar que se existe , complementou o pensador. Essa alegria é a manifestação da própria vida e deveria nos acompanhar sempre. É uma nova vida que todos podemos viver.

Um dos grandes objetivos do conhecimento logosófico é orientar o ser humano a pensar por própria conta, com liberdade, dignificando a própria espécie e afastando-se da brutalidade, da animalidade. Essa libertação traz uma grande alegria, pois os barrotes da ignorância e o presídio dos preconceitos transformam o ser humano num ente irascível, inimigo de si mesmo e de seus semelhantes. A alegria íntima de quem pensa é inefável porque pensar é criar, e o maior artista, o mais alegre, é o que consegue criar-se a si mesmo transformando-se numa pessoa melhor.

Certa vez González Pecotche escreveu que a Logosofia é uma nova forma de sentir e conceber a vida. Essa nova forma implica a ampliação da capacidade de sentir, pensar e ser consciente. E ampliar a consciência significa integrar novos conhecimentos, hierarquizar sentimentos e pensamentos; ser mais feliz.

A alegria é um estado pessoal expansivo. No momento que se a experimenta, a vida se amplia.

Para ser feliz é necessário querê-lo no fundo do coração, e buscar essa felicidade nos mínimos aconteceres diários, e registrá-los, qual num álbum de fotografias, para que não caiam no esquecimento e possam substanciar os dias futuros.

No fundo, todos os seres humanos buscam a felicidade e, ao não encontrá-la, caem na depressão. Isto porque se concentra a busca num só ponto e, ao não realizá-la, tudo desaba. Será necessário buscar a felicidade em vários aspectos da vida e conformar-se com pequenas vitórias, singelos sucessos, diminutas realizações que, acumuladas, podem ser as contas de um formoso colar chamado felicidade que é oposta do desânimo, do abatimento e da depressão.

Nagib Anderáos Neto
www.nagibanderaos.com.br

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